quinta-feira, 30 de agosto de 2018

GABI, TULI, ROCA NEGRA - SERRA DO GERÊS

Portanto, lá fomos até à Roca Negra(1386m), trepar aquilo e verificar se as vistas se mantinham em conformidade. O percurso é já um clássico para mim, mas o Gabi, não conhecia, por isso...ao trabalho. 

De notar que a fiel Tuli apenas á pouco tempo, subiu ao Pico da Nevosa, e agora à bem mais difícil Roca Negra...bicho.

Quanto ao Gabi, usufruiu  de uma rara experiência para a maioria das pessoas...contemplar lá do alto, a imensidão do Mundo da Alma.

Ficam algumas imagens de um dia bem agradável apesar de um bocado quente demais para o meu gosto.


 Já depois de passar a zona "turística do Arado", começamos a entrar verdadeiramente na serra

 Chegando ao Curral da Coriscada, o registo serrano que tanto gostamos...granito.


 A caminho da Arrocela, admirando a Corga da Giesteira


 E agora para o Cando...

 O Vale do Conho aos nossos pés...

 Impressionante, este Cântaro Negro, se me permitem a simbologia da Serra da Estrela
 É mesmo para subir aquilo?



 E pronto, lá de cima da Roca, as vistas impresionam de belas.

 Por lá nos demorámos bastante apesar do calor.


 Vale do Conho em cima, e Roca de Pias em baixo

 Curral da Rocalva e respectiva Roca

 Em cima, Rocalva, Porta Ruivas e lá ao fundo o Borrageiro II
 Em cima, Gabi a digerir as vistas, e ao fundo a Arrocela
 Borrageiro II visto da Roca Negra
 Descansa Tuli que bem mereces







 Mais um pedaço de Porta Ruivas desde a Roca Negra( em cima)

 Talefe, o cume da Serra da Cabreira desde a Roca Negra, em baixo.

 Foto de família





 Atalhando para Entre-Águas

 Rio Conho, muito tranquilo mas fresquinho para saber bem.








EPÍLOGO

Chegando ao Poço Azul do qual me recusei então a fotografar tal a confusão (coisa que agora me arrependo), estavam por lá umas dezenas, às quais à medida que descíamos o Vale, muitas outras pessoas íam a caminho de lá, invarialvemente nos perguntando se estavam no caminho certo, ou quanto tempo ainda faltava para chegarem, isto, em hora já adiantada da tarde e tudo gente que veio a pé desde o Arado, lá a uns kms de distância. Pacientemente fui dando informações e recomendações de que pelo menos, deviam ter uma aplicação de gps no smartphone para poderem estar mais seguras, e que andar por ali de chinelos não é boa ideia, etc etc, cheguei a perguntar a uma sra já com bastante idade e com uma camisola na cabeça, se estava sozinha(estava acompanhada mas distante do resto da família). Ou seja, se aquela gente toda chegou ao poço azul, aquilo ainda deve ter ficado mais fantástico. 

Chegados ao Arado onde de manhã cedo vimos apenas duas ou três pessoas...agora eram umas centenas espalhadas por todos os recantos. A minha curiosidade é esta: se o Rio Arado está nesta altura practicamente morto, sem cascata e apenas com um fio de água mínimo, o que é que há ali de tão interessante para que toda esta gente esteja ali? Parece mesmo que estão à procura do tesouro escondido no meio dos calhaus, senão vejam:









Aquilo era carros quase até Ermida...

Cá em baixo



RESUMIDO E CONCLUÍNDO

Se quer usufruir de uma experiência de natureza, em tranquilidade, vá para este Gerês, Arado, Caniçada, Portela do Homem, Poço Azul, Fecha de Barjas, e com sorte, até poderá ver gente a cair das cascatas...um autêntico paraíso de verão.
I DON´T UNDERSTAND.

Agora esqueçam tudo o que eu disse, porque...



...tudo está bem quando acaba bem...sumolinho.

Abraço e boas caminhadas






1 comentário:

Alberto Pereira disse...

É uma maravilha e simplesmente inspirador ver esta cumplicidade e partilha entre pai e filho!

Grande abraço e bem hajam!